Trabalho de instalações elétricas
A instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos necessários, devendo cada circuito ser concebido de forma a poder ser seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro circuito.
A divisão da instalação em circuitos deve ser de modo a atender, entre outras, às seguintes exigências:
a) segurança - por exemplo, evitando que a falha em um circuito prive de alimentação toda uma área;
b) conservação de energia - por exemplo, possibilitando que cargas de iluminação e/ou de climatização sejam acionadas na justa medida das necessidades;
c) funcionais - por exemplo, viabilizando a criação de diferentes ambientes, como os necessários em auditórios, salas de reuniões, espaços de demonstração, recintos de lazer, etc.;
d) de produção - por exemplo, minimizando as paralisações resultantes de uma ocorrência;
e) de manutenção - por exemplo, facilitando ou possibilitando ações de inspeção e de reparo.
Devem ser previstos circuitos distintos para partes da instalação que requeiram controle específico, de tal forma que estes circuitos não sejam afetados pelas falhas de outros (por exemplo, circuitos de supervisão predial).
Na divisão da instalação devem ser consideradas também as necessidades futuras.
As ampliações previsíveis devem se refletir não só na potência de alimentação, como tratado acima, mas também na taxa de ocupação dos condutos e dos quadros de distribuição.
Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de tomada.
As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível.
Quando a instalação comportar mais de uma alimentação (rede pública, geração local, etc.), a distribuição associada especificamente a cada uma delas deve ser disposta separadamente e de forma claramente diferenciada das