Trabalho de História

A tecnologia da destruição
A recente guerra do Iraque, no oriente médio mostrou ao mundo os últimos avanços da tecnologia aplicados à guerra, como misseis de longe alcance, bombas inteligentes e eletromagnéticas, veículos blindados e caças aéreos. As operações dessa “guerra cirúrgicas”, veiculados pela tv como uma espécie de " jogo de videogame " , transmitiam a ideia de uma guerra precisa e objetiva , que não envolvesse a morte e a destruição . Por isso a guerra não era travada apenas nos campos de batalha, na linha de frente, mais também nos bastidores, na disputa industrial entre as nações pela fabricação de armas potentes e revolucionarias. Pela primeira vez na historia, a maior parte dos recursos produzidos pela sociedade, sobretudo as inovações da ciência, estava voltada para o esforço da guerra. A primeira guerra mundial foi também uma guerra de tecnologia. Manfred Albrecht Richthofen Quando morreu em combate, em 1918 , aos 26 anos, foi sepultado pelos inimigos com todas as honrarias militares e homenageado como herói de guerra .
Nós mares, a guerra era travada na disputa pelo desenvolvimento da tecnologia naval dos couraçados e dos submarinos. No decorrer da guerra a tecnologia do submarino feito decisiva para as batalhas travadas no atlântico norte. A estratégia alemã era tentar sufocar a Grã-Bretanha impedindo a chegada de suprimentos por mar a estratégia quase funcionou, mais acabou obrigando os estados unidos à entrada na guerra, acontecimento que acabou sendo decisiva para a vitória aliadas. Na França, por exemplo, o ministro da guerra convocou todos os principais representantes das indústrias, convidando-os a dividir a produção em grupos regionais, submetendo toda a produção ao controle do estado para a “guerra total” com o objetivo de produzir mais e em menor tempo. Para se ter uma ideia , o estado-maior da França necessitava de cerca de 100 mil obuses por dia para alimentar as trincheiras e movimentar a máquina de guerra balística francesa