Trabalho De HESP1

Trabalho de História Econômica Social e Política

Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Aluno: João Pedro Dutra Henrique da Silva
Professor: Celso Thompson

O autor, Léon Bloch, do livro Lutas Sociais na Roma Antiga, procura entender o processo de decadência da vida em Roma, tentando assim abstrair sobre as origens da crise e de que maneira este processo se deu de fato, sobre a esfera politica, econômica e social.
Logo no primeiro capitulo, o autor nos revela os atores da trama selecionada; Patrícios e Plebeus. Grupos de interesses antagonistas no período recorrente à crise, que antes compartilharam de igualdade plena enquanto povos itálicos livres. Porém, conforme a ocupação e administração da sociedade vão se tornando complexas, à medida que a população crescia e a proporção do território ocupado aumentava, surgem condições que viabilizam que um segmento da sociedade se diferenciasse – os Patrícios, do resto – os Plebeus.
Diferenciação que se deu de fato, através da função que os Patrícios exerciam na sociedade- conselheiros e senadores- títulos que a monarquia havia lhe confiado, e meio por onde pilhavam do estado. A pilhagem era feita pelo âmbito jurídico, onde os patrícios promulgavam legislações que buscavam benefícios particulares no âmbito econômico e politico, principalmente sobre a terra. Essa prática constante, que até o momento em que se torna vulgar, se desdobra em insatisfação por parte dos Plebeus, que são entendidos como o resto da população, ocupados principalmente pelos trabalhos de caráter físico (em contraste do trabalho exercido pelos Patrícios – de caráter intelectual/burocrático). E a partir do momento em que essa diferenciação se consolida na sociedade e o fato é tomado como conhecimento por grande maioria desta, se configura o “ringue” para as anunciadas lutas de classes romanas.
A manobra que resultou no fim da monarquia é desconhecido, mas até onde se sabe o rei já havia tido seu poder gradualmente limitado e os patres já