Trabalho de fito Marapuama

FACULDADE ASSIS GURGACZ

Marapuama - Ptychopetalum olacoides

Cascavel
2015
FLAVIA BARBOSA

Marapuama - Ptychopetalum olacoides

Trabalho apresentado como requisito parcial de nota do primeiro bimestre, da matéria de Fitoterapia, do Curso de Farmácia da Faculdade Assis Gurgacz - FAG
Prof.

Cascavel
2015

1 Introdução
O uso de plantas medicinais brasileiras por populações indígenas foi descrito por descobridores portugueses em 1500 (PETROVICK et al., 1999), sendo muito utilizada no Brasil, tanto no meio rural quanto urbano. Este fato é bastante favoravel tendo em vista que o Brasil é rico em recursos genéticos e, devido a diferenças climáticas, desenvolvem-se aqui diversas formações vegetais (SILVA, 2006).
A descoberta de drogas a partir de plantas medicinais tem evoluído para incluir numerosos campos de investigação e vários métodos de análise. O processo começa tipicamente com botânicos, etnobotânicos, e etnofarmacólogos, que coletam e identificam as plantas de interesse, essa coleta pode envolver espécies com atividade biológica conhecida (SILVA, 2006).
Ptychopetalum olacoides Benth., Olacaceae, popularmente conhecida como marapuama, muirapuama ou miriantã, é uma espécie nativa da região Amazônica. Tradicionalmente são usados o extrato das cascas da planta, por suas propriedades estimulantes e afrodisíacas, e frequentemente comercializados como constituinte de uma grande variedade de formulações fitoterápicas (COLOMBO et al, 2010).
A marapuama é considerada um afrodisíaco natural, aumentando a libido. Na Amazônia são usadas para tratar sintomas de doenças relacionadas ao sistema nervoso central. Também é recomendada para casos de stress, fadiga, depressão e perda de memória. Existem pesquisas, sendo realizadas no Brasil com extrato de marapuama e Catuaba para uso em estética no combate à celulite. Ela também tem ação antidepressiva e ajuda na memória, por seus efeitos facilitadores dos estímulos cerebrais (EMBRAFARMA, 2010).