Trabalho de Fisiologia

3) O limiar nociceptivo ou de dor, estável de um indivíduo para outro, pode ser definido como o momento em que algum estímulo específico passa a ser doloroso. Os animais, ao contrário dos seres humanos, não podem relatar se está sentindo dor, muito menos descrevê-la. Então, para medir o limiar de dor nos animais, cientistas, veterinários e outros especialistas utilizam meios como: a observação de mudanças no comportamento do animal, observação das reações a diferentes estímulos nocivos ou não, observação das expressões faciais, batimentos cardíacos, mudanças na rotina de alimentação, entre outros. É importante ressaltar que, essas condições variam de uma espécie para outra, então cada uma tem sua organização comportamental, e consequentemente, a observação de qualquer mudança para percepção de dor no animal não deve ser comparada à de outra espécie.
4) As principais diferenças entre dor aguda e dor crônica são:
Dor aguda:
É percebida por um período limitado de tempo, que pode variar de alguns poucos minutos, até semanas.
Associada sempre a alguma lesão (trauma, inflamação ou infecção) no local onde é reconhecida.
Geralmente desaparece quando o problema que a originou é tratado.
Exemplos de dor aguda que exigem assistência médica: dor no pós-operatório, dor no trabalho de parto, dor de uma fratura óssea, entre outras.
Pode se repetir várias vezes ao longo da vida, tratando-se de uma dor recorrente. Exemplo: enxaqueca.
Dor crônica
Dura vários meses ou se mantém após uma aparente solução do problema que a originou.
É uma condição complexa que afeta centenas de milhões de pessoas ao redor do planeta.
Exemplos mais comuns: dor lombar, dor articular (artrite), cefaleia, esclerose múltipla, fibromialgia, neuropatia, neurite.
Algumas vezes é possível reconhecer a origem da dor e entender sua evolução, outras é impossível identificar a agressão inicial.
O tratamento da situação que deu origem à dor pode não ser suficiente para alcançar a eliminação completa da dor.