Trabalho De Filosofia

1 – Este parágrafo expressa a opinião/crítica de Nietzsche sobre o pensamento dos “sábios” acerca da vida, leva a crer que os metafísicos fazem o mesmo juízo de valor sobre a vida: que ela não presta, que estamos aqui todos doentes. E criam um sistema que tende sempre a negar a realidade, a vida e os instintos naturais do homem, revelando a supervalorização da razão.
2 – Qual o valor da vida? O Homem é mais forte sabendo que o mundo não tem sentido. Só dessa forma o ser humano é capaz de criar novos valores adequados.

Nietzsche olha para Sócrates no momento de sua morte, momento em que o ser humano se depara com sua própria verdade. Neste momento singular, Sócrates, segundo Nietzsche, revela seu pessimismo em relação à vida, ou seja, ele a nega como valor. Morrer pela verdade! Esta parece ser a disposição de Sócrates nos Diálogos que falam de sua morte
Sob a ótica da crítica nietzschiana, a forma como a qual Sócrates interpreta e se relaciona com a vida, através da valorização unilateral da razão, não abre possibilidades para as manifestações instintivas. A existência, a partir de Sócrates, passa a ser configurada como expressão de uma estrutura puramente racional que controla repressivamente os instintos, por conseguinte, levando à sua negação. Trazendo assim, para o interior da filosofia uma aversão aos impulsos afirmativos da vida.
Nietzsche observa que a ascensão da razão enquanto única instância capaz de conhecimento e julgamento da vida, trouxe para a filosofia, graves conseqüências, a saber, a busca de uma verdade que se estabelece a partir da sobrevalorização do intelecto humano e do desprezo pelo sensível, corpóreo e terreno. A seu ver, foi Sócrates quem fez surgir o inicio da grande decadência que acabou por abater a civilização Ocidental.