Trabalho de conclusão de curso

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Semantica e Pragmatica Aula 3
SEMÂNTICA ESTRUTURAL
Quem aqui se lembra do que viu na disciplina de nome Linguística?
Todos, não é? Como sabemos, entre os nomes mais falados naquele momento está o do franco-suíço Ferdinand de Saussure, que defi niu o objeto da ciência Linguística. Confi rmou sua suspeita, não é mesmo? Pois bem, para tratarmos de Semântica Estrutural, sentimos a necessidade de revisitar alguns dos pressupostos da corrente de pensamento que fi cou conhecida como Estruturalismo e, para esse peculiar, claro, é mais do que fundamental começarmos a discussão relembrando a essência da obra saussuriana. A propósito, qual o nome da obra de Saussure? Vá lembrando...
Como nos lembra Orlandi (1999), “a sedução do homem pela linguagem existe desde sempre”, sendo, portanto, foco de discussão entre homens de diferentes épocas, mas é com o mestre Saussure que se dá a constituição da ciência da linguagem. Isso porque a publicação de seu Cours de Linguistique
Générale, em 1916, instituiu a linha divisória com os estudos históricos
Correntes Semânticas – Parte II Aula
3 que eram desenvolvidos sobre a linguagem no século XIX. Refresquemos nossas mentes com alguns dos princípios subjacentes ao lançamento de tal obra, ok? Vamos lá!
Genericamente, podemos dizer que, apesar de terem existido inúmeras indagações em torno da linguagem desde a Idade Antiga, essas preocupações não precisaram o que, de fato, representava estudá-la. De qualquer forma, esses questionamentos – sobretudo aqueles registrados nos séculos XVII
(estudos racionalistas) e XIX (estudos comparatistas) – ofereceram os subsídios necessários para que Saussure vislumbrasse uma ciência cujo objeto de análise consistiria na própria língua (langue, sistema abstrato, social, geral, virtual), em detrimentos da fala (parole, entendida como a concretização da língua pelo usuário, sendo circunstancial e variável).
A publicação do Cours (em bom português, Curso de