Trabalho De Artes

MOVIMENTOS ARTÍSTICOS DO SÉCULO XIX Se os movimentos artísticos nada mais são do que o reflexo do comportamento social de determinada época, quando o assunto é o século XIX, estamos falando propriamente do furacão cultural. O mundo mal acabara de sofrer os impactos da Revolução Francesa e já se preparava para absorver as mudanças que a Revolução Industrial provocaria. Em suma, o artesão saiu de cena para dar lugar ao operário e as cidades cresceram em progressão geométrica. Houve um verdadeiro rompimento com o modo de vida de outrora e, certamente, essas mudanças causariam transformações significativas nas manifestações artísticas. Durante a transição não é errado afirmar que houve uma falta de estilo, ou melhor, um estilo indefinido. O gosto popular mudara bastante com a ascensão da nova classe média desprovida de tradição e o artista vivia um conflito entre produzir para sobreviver e produzir para satisfazer o seu próprio estilo. Contudo, nada estava perdido. Essa liberdade estética “tornou verdade que a arte era um veículo perfeito para expressar a individualidade” (GOMBRICH, p.502, 1995). E o tom do século XIX foi exatamente a expressão do individual. A arte, àquela época, alcançava novas possibilidades. Paris apareceu como o principal foco da produção artística e a tendência dos movimentos, no que diz respeito às artes plásticas, era desprezar todos os padrões da Academia. Novos padrões foram construídos. O Romantismo encabeçado por Eugène Delacroix, ao sobrepor a cor à forma e eliminar o artificialismo da graduação de luz e sombra produzidas em estúdios, talvez tenha sido o primeiro movimento a romper com a estética da arte acadêmica. A nova ordem era representar o natural. E assim fez as manifestações seguintes, tanto nas artes plásticas quanto na música e na literatura, cada qual com a sua perspectiva. PRINCIPAIS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS Romantismo: Iniciado no século XVIII e estabelecido no século XIX, rompe com as formas tradicionais e rígidas do