Trabalho aí

Da Tradição Oral a Internet

A publicidade existe há milhares de anos, desde das antigas civilizações. Os Egípcios socorriam-se de papiros para criar cartazes patenteando missivas de vendas. Já em Pómpeia havia tabuletas a anunciar combates entre gladiadores. Ou seja, publicidade oral. A publicidade oral se prolongou até à Idade Média, evidenciava sua atividade a serviço dos mercadores e comerciantes, que, através de gritos, ruídos e gestos, procuravam tornar conhecido do público a sua mercadoria.
Em Roma, a publicidade oral desenvolveu uma publicidade informativa e persuasiva em torno de aspectos políticos, religiosos, culturais, desportivos e outros, a qual originou mesmo o aparecimento de um novo grupo ocupacional, os pregoeiros. Eram serviçais tanto da Igreja Católica, como dos senhores feudais, e tinham a função de mensageiros, e de anunciar notícias importantes, como por exemplo, o aumento de impostos.
A publicidade era mantida, pela força da oralidade, também nas feiras públicas. Mas foi na Igreja Católica no século XVII que o termo “propaganda” foi utilizado pela primeira vez. Nessa época a Igreja Católica possuía um grande poder e a propaganda foi utilizada como meio de propagação e na manutenção da fé da população.
Com a invenção da imprensa mecânica, por Gutenberg, surge no século XV, uma etapa importante da publicidade. Creditam-se à utilização do papel, grandes progressos aos meios de comunicação, pois, mesmo antes da impressão dos livros, surgiram os primeiros panfletos, ou folhas volantes.
Os primeiros anúncios realizados nesta fase tinham como finalidade, única, chamar a atenção do leitor para determinado ponto ou fato, assim, a mensagem publicitária ainda não pretendia ser sugestiva e limitava-se a ser informativa, tomando por vezes a forma de uma declaração, como por exemplo, o anúncio publicado no Mercurius Britannicus, a “essa excelente bebida China, aprovada por todos os, chamados chineses, Tay ou Tchá pelos Tea por outras nações, é