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CULTURA
UM CONCEITO ANTROPOLOGICO
Roque de Barros Laraia (Pouso Alegre, 15 de setembro de 1932) é um antropólogo brasileiro.
Concluiu seu bacharelado em história na Universidade Federal de Minas Gerais, em 1959, e participou da primeira turma do curso de Especialização em Teoria e Pesquisa em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1960. Em 1969 transferiu-se para a Universidade de Brasília, onde dirigiu o Instituto de Ciências Humanas. Foi promovido a professor titular em 1982.

PARTICIPANTES:

GEOVANE MARTINS DOS SANTOS RA 1715103540
LUCI JANE LIMA DA SILVA RA 1715103621
MARCIA ALVES BATISTA RA 1715103622
MICHELLE MELO MEDEIROS RA 1715103136
SEVERINO BARBOSA LEAL NETO RA 2315101807

CAPITULO I

O Determinismo Biológico Trata se de um conceito ultrapassado no qual se acredita que, certas capacidades e características especificam eram herdadas, pertencentes as “raças” ou a grupos humanos de forma generalizada. Os antropólogos estão convencidos de que a genética não determina as diferenças culturais. Qualquer criança humana normal pode ser educada em qualquer cultura, se for colocada desde o início em situação conveniente de aprendizado. Exemplificando, se logo após o nascimento uma criança sueca for colocada sob os cuidados de uma família sertaneja, ela crescerá como tal e não se diferenciará mentalmente em nada de seus irmãos de criação. Em 1950, com o mundo ainda se recuperando do horror da Segunda Guerra e do terror do nazismo, antropólogos e outro estudioso reunidos sob o patrocínio da UNESCO, redigiram uma declaração na qual se atesta que, não existe base cientifica para a afirmação de diferenças genéticas inerentes a grupos humanos que possam influenciar nas faculdades de aprendizado e plasticidade. No estado atual da ciência não se pode afirmar que os grupos humanos diferem uns dos outros por traços psicológicos