trabalho anatomia

Dividida em galerias distribuídas por 1.200m², a mostra apresenta corpos reais de chineses, que foram doados para a ciência. As peças naturais passam por um processo de preservação permanente desenvolvido por especialistas chineses, chamado de plastinação.

“Na China é comum as pessoas doarem seus corpos para a ciência. É o único país que permite que esses corpos sejam exibidos depois de passarem por esse processo, que inclui desidratação, banho de polímero de silicone e secagem”, explica a gerente operacional da exposição no Brasil, Ruth Carvalho.

Os corpos e órgãos também recebem uma maquiagem especial, que permite a diferenciação de órgãos, músculos, veias e artérias.

Corpo, este ‘universo desconhecido’

O que nos faz soluçar? Por que espirramos? Qual é a função da placenta? Onde ficam os menores ossos do corpo? Essas e outras dúvidas são respondidas na exposição “O Fantástico Corpo Humano”, considerada o maior laboratório de anatomia itinerante do mundo.

“É muito interessante os números e comparações apresentados na exposição. Um deles conta que, se juntarmos todas as nossas veias, artérias e vasos, é possível dar uma volta ao mundo”, revela a gerente operacional da exposição no Brasil, Ruth Carvalho.

Entre as peças que chamam mais a atenção do público, Ruth Carvalho cita o “Homem Vermelho”, uma estrutura composta somente por veias, vasos e artérias; e o “Homem Fatiado”, um corpo humano exposto em fatias. “É como a ciência nos vê, por exemplo, quando fazemos uma tomografia”, conta.

Segundo a gerente operacional, não há idade mínima para visitar a exposição. “Depende do que o adulto fala para a criança, mas, normalmente, elas ficam muito à vontade, principalmente as curiosas”, acrescenta.

O maior órgão do corpo humano, a pele, também está na exposição, com mais nove sistemas, intestinos, pulmões, bebês zigotos, entre outros.

Alerta

Com cunho didático, além de servir a estudos, a mostra também alerta os visitantes sobre a importância