Trabalho 8
Ano Lectivo 2013/2014
LABORATÓRIO DE ANÁLISE INSTRUMENTAL
RELATÓRIO
Trabalho nº8
Determinação de componentes do aroma de vinho de mesa (3-metilbutanol-1, 3-hidroxibutanona-2, lactato de etilo, ácido acético, γ-butirolactona, succinato de dietilo, 2-feniletanol, malato de dietilo, succinato de monoetilo e 5-hidroximetilfuraldeído-2) por cromatografia de gás-líquido capilar com detecção por espectrometria de massa (GC-MS)
Parte Experimental
Instrumento de análise: Gas cromatograph spectromete, GCMS - QP5000 (Marca: Shimadzu)
Vinhos em estudo: Vinho Verde Tinto da Adega cooperativa de Ponte de Lima,2012 e vinho do Douro Tinto da Porca de Murça,2012
Resultados:
Tabela 1 - Resultado das concentrações dos componentes nas amostras de vinho.
Discussão/Conclusão:
O vinho Verde Tinto devido à sua localização (solos mais ácidos) e ao clima (mais ameno), tem maior concentração de ácidos e cetonas do que o Vinho Tinto Douro. Um factor muito importante no que diz respeito aos aromas dos vinhos é o clima uma vez que este interage na forma como a videira se desenvolve. A Região do Douro possui características exclusivas no aroma e sabor das uvas devido ao clima. Já o clima do Minho é característico ser influenciado pelos ventos marítimos, as uvas da região têm elevado teor de ácido, que oferece um gosto ao paladar, mas não apresentam alto teor de açúcar. O que atribui ao vinho um aroma perfumado é 3 – metilbutanol – 1, já o 3 – hidoxibutanona – 2 atribui um aroma a gordura. No vinho Verde tinto o lactato de etilo é o que apresenta maior concentração, logo também maiores níveis de ácido málico. Os esteres etílicos (succinato de dietilo, o malato de dietilo e o succinato de monoetilo), aumentam a concentração com o tempo de conservação de cada vinho e com a temperatura. O que confere ao vinho um aroma a pétalas de rosas é o 2 – feniletanol enquanto que o 5 – hidroximetilfuraldeído – 2 pode provocar aromas no vinho a café torrado.