trabak

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Segundo uma lenda, Manu era fruto da união de Brahma, considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa do universo, e Sarasvati, primeira mulher criada por Brahma, era considerada deusa da sabedoria, das artes e da música.
Manu foi considerado pai da humanidade, a quem se atribui o mais popular Código de leis reguladoras da convivência social, sob forte motivação religiosa e política. Poder ser considerado o mais antigo legislador do mundo; a data de promulgação de seu código não é certa, alguns estudiosos calculam que seja aproximadamente entre os anos 1300 e 800 a.C.
O Código de Manu se infiltrou na Assíria, Judeia e Grécia. Redigido em forma poética e imaginosa, as regras deste Código são expostas em versos, cada regra consta de dois versos. Existem estudiosos indicando que originalmente Código de Manu era composto por mais de cem mil dísticos (grupo de dois versos) e que, através da manipulação e cortes feitos em épocas diferentes, tenham sido reduzidas para tornar menos cansativa a leitura integral do texto. Nas edições hoje conhecidas, constam 2.685 dísticos distribuídos em 12 livros.
Segundo o código os sacerdotes ocupavam uma casta ( é uma forma de classificação das pessoas em grupos com base em condições sócio-econômicas comuns ) superior na hierarquia social.
Neste código há uma série de ideias sobre valores, tais como: Verdade, Justiça e Respeito.
Os dados processuais que versam sobre a credibilidade dos testemunhos atribuem validade diferente à palavra dos homens, conforme às castas que pertencem.
Como no exemplo:
• Dos meios de prova – capítulo 2: "somente homens dignos de confiança, isentos de cobiça podem ser escolhidos para testemunhas de fatos levados a juízo, sendo tal missão vedada para as castas inferiores".

O artigo 49 estabelece, coerentemente, quais os indivíduos que são impedidos de testemunhar:
• "nenhum infeliz acabrunhado pelo pesar, nem ébrio, nenhum louco, nenhum sofrendo de fome ou sede, nenhum fatigado em

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