Trab teoria e Critica Liter ria Antonio Candido Dial tica da Malandragem

554 palavras 3 páginas
Universidade Federal da Fronteira Sul
Campus Chapecó
Curso: Letras – Português e Espanhol
Componente curricular: Teoria e Critica Literária
Docente: Valdir Prigol
Discente: Liliana Benitez
Data: 05/05/2015

Antônio Cândido utiliza em seu texto “Dialética da Malandragem” outras críticas a cerca da obra “Memórias de um Sargento de Milícias” (1855) de Manuel Antônio de Almeida, fazendo reanálise das imagens já criadas pela obra. Cândido aponta que o romance de Manuel consegue apresentar a sociedade brasileira do século XIX.
Uma característica fundamental na obra de Cândido que outros autores também fazem suas analises precedente a “Memórias de um Sargento de Milícias” como José Veríssimo a definiu como um romance de costumes já Mário de Andrade e Josué Montello que argumentam a respeito da linhagem do romance picaresco.
As analises levantadas dos autores sobre a obra de Manuel ser romance picaresco, Cândido relaciona a obra de Manuel com dois romances picarescos espanhóis que Darcy Damasco dizia em 1956: que “Memórias de um Sargento de Milícias” não se coincide com uma obra picaresca. Cândido afirma que a obra não tem características suficientes para romance documentário.
É possível perceber que a obra de Antônio Cândido não se tem apenas uma leitura sobre determinada obra e trás todo um aspecto diferente do que normalmente lemos ou estamos acostumados a ler. Entretanto, nenhuma leitura é errada ou pior que outra, portanto é possível fazer as comparações ou ate mesmo qualificando-os. O fato de ele apresentar autores críticos e negar as imagens criadas nos estimula a desenvolver nossas próprias visões sobre obras que lemos.
Antônio Cândido também apresenta outra característica importante da obra de Manuel, a expressão “Dialética da Ordem e Desordem” que a ordem representaria os bons costumes ou a moral, encarnadas no romance pelo major Vidigal. A desordem os maus feitos.
Todos os personagens da trama caminham da ordem há desordem, pois constantemente realizam

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