Trab Fisqui 2

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Determinar o número de componentes em uma reação não é tão simples quanto aparenta afinal, os componentes são espécies quimicamente independentes, portanto sua contagem irá requerer uma atenção cuidadosa às restrições que fornecem relações entre as espécies que constituem o sistema. Há situações em que o número de componentes pode ser influenciado pela temperatura e pressão do sistema, o mesmo pode variar também de acordo com as quantidades arbitrárias de compostos químicos diferentes.

Contagem de componentes (C) O número de componentes é definido pelo menor número de espécies químicas necessárias para definir a composição de todas as fases presentes no sistema. Porque a determinação do número de componentes em sistemas multifásicos é um pouco complicada?
Para responder essa pergunta, tomemos como exemplo as seguintes reações:
(I) +
(II) + No equilíbrio “I”, nota-se a relação estequiométrica adicional n() = n(HCl), sendo a notação “n” o número de mols da espécie referida. Conclui-se então que o número de componentes nesse caso é 1 e o número de fases 2( uma fase gasosa e outra sólida), assim, de acordo com a relação F = C – P + 2, podemos concluir que o grau de liberdade da reação é 1. Este grau de liberdade pode ser tomado como a temperatura, que em conjunto com a relação estequiométrica determina as pressões parciais p e pHCl. Aplicando-se o mesmo raciocínio ao equilíbrio “II”, nota-se que n(CaO) = N(, se concluirmos de novo que o número de componentes é 1, teremos uma afirmativa falsa, pois se aplicarmos a mesma regra para a decomposição do , teremos que o número de componentes será 1 e o número de fases 3( uma fase gasosa e duas sólidas), e assim, o grau de liberdade possuirá valor 0( resultado falso). A origem desse problema está na outra fase sólida no segundo equilíbrio, já que após o estabelecimento do equilíbrio, podemos adicionar quantidades arbitrárias de Óxido de cálcio sem afetar o equilíbrio

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