Tortura: Justificando o injustificável

Introdução A tortura é o ato de causar dano físico ou psicológico sem o consentimento da vítima e contra a sua vontade. Pode ser praticado com o auxílio de máquinas, artefatos ou sem eles. Sua prática visa obter informações, confissões e também de praticar castigos aos torturados, humilhando-os e causando-os problemas psicológicos. A tortura foi e é muito utilizada (na maioria das vezes de forma secreta) ao longo da história humana. As formas da aplicação da tortura evoluíram conforme o tempo e as sociedades evoluíram. É conhecido que as Antigas Civilizações já se utilizavam da tortura como forma punitiva e com instrumentos rudimentares, mas de grande eficácia. Apesar da sua ilegalidade na atualidade na maioria dos países e de muitas críticas dos defensores dos Direitos Humanos, a tortura é amplamente utilizada com o intuito da obtenção de informações primordiais por um governo em guerra ou vitimado por atentados de cunho terrorista de forma desconhecida. A tortura pode ser utilizada de forma diferente em alguns casos, considerados como os “bons usos da tortura”, nos quais há certa legitimidade na aplicação da tortura. Entretanto, esses casos específicos sofrem bombardeamentos dos defensores dos Direitos Humanos porque estes acreditam que tortura é tortura e, por isso, atingem os direitos inatos aos homens. Portanto, esse trabalho se dirige para a diferenciação e a opinião dos casos de aplicação da tortura, averiguando se realmente existem os “bons usos” da tortura ou se a tortura, conforme alegam os ativistas pelos Direitos Humanos, afetam os direitos humanitários.

Em períodos em que países se encontram em ameaça, a possessão de informações é de extrema importância e necessidade. As formas de obtê-las variam conforme a postura que o país assume, mas na grande maioria a tortura é a mais utilizada. Entretanto, a tortura é praticada clandestinamente, visto que é um ato que contraria os Direitos Humanos. Contudo, existe uma linha que