torre de resfriamento

CONTROLE DE TEMPERATURA EM TORRES DE RESFRIAMENTO

Nas torres de resfriamento a temperatura é monitorada por termômetros indústrias, o bulbo úmido funciona a partir da evaporação, uma gaze umidificada é envolta no mesmo e mergulhada em um recipiente com água destilada, a partir da evaporação da água na gaze a temperatura tende a cair, já que a troca de calor ocorre dessa forma o termômetro indicará uma queda de temperatura. Outro termômetro de bulbo seco estará à mesma temperatura que a temperatura ambiente, sendo usado como referência.

Figura 5: Curva típica de variação de temperatura de bulbo úmido

Figura 6: Curva típica de variação anual de temperatura de bulbo úmido

Para fixar bem a relação entre o tamanho e sua temperatura de bulbo úmido, devemos definir o conceito de “approach”, ou seja, a aproximação da temperatura de água fria até a temperatura de bulbo úmido. Dado a grande falta de dados no Brasil, as temperaturas de bulbo úmido necessárias para a seleção de uma torre, muitas vezes têm de ser assumidas baseando-se em levantamentos meteorológicos existentes para a localidades vizinhas.

4.1 RELAÇÃO ENTRE TAMANHO E POTÊNCIA DAS TORRES

As torres selecionadas para efetuar um determinado serviço térmico podem apresentar especificações idênticas e poderão ser de vários tamanhos e apresentarem consumos diferentes, dependendo de um grande número de variáveis, por exemplo:

• Aumentando-se o volume de resfriamento e mantendo-se o mesmo tipo de enchimento, aumenta-se a dimensão externa da torre. Com isto, necessita-se uma menor vazão de ar, resultando, portanto, em menor consumo do ventilador.

• Mantendo-se a mesma área molhada do enchimento e alterando-se o tipo de enchimento, as dimensões de torre podem diminuir ou aumentar. Caso as dimensões aumentem, isto significa que o enchimento é mais aberto à passagem do ar.

• Aumentando-se a vazão de ar, pode-se diminuir o volume de resfriamento da torre. Neste caso, normalmente, o