topografia
Quando o homem deixou de ser nômade e passou a fixar moradia, a topografia já estava presente nas atividades e na determinação do espaço físico utilizado.O Velho Testamento contem freqüentes referências ao direito de propriedade e mesmo os babilônios certamente praticavam alguma técnica de topografia.
Os egípcios utilizavam técnicas de topografia para assistência nos projetos de sistema de irrigação; construção de pirâmides e de prédios públicos; entre outras obras. Um exemplo da exatidão nos trabalhos topográficos realizados na época egípcia são as dimensões da Grande Pirâmide de Gizé, com erro de apenas 20 cm para uma base de 228 m. Supõe-se que os “esticadores-de-cordas” marcavam os lados das pirâmides com suas cordas e chegavam ao formato quadrado medindo as diagonais.
Dos tempos romanos até a era moderna foram poucos os avanços na arte da topografia, mas nos últimos séculos surgiram lunetas, teodolitos, medidores eletrônicos de distâncias, computadores, sistemas de posicionamento global por satélites e muitos outros dispositivos.
Na 1ª geração de instrumentos topográficos podem-se incluir equipamentos diversos que permitiam avaliar ângulos, distâncias e desníveis por observação direta e com recurso a tecnologia rudimentar. O desenvolvimento da óptica associado ao trabalho de Reichenbach, no séc. XIX, e às inovações desenvolvidas por Henrich Wild, no início do séc. XX, deram origem à 2ª geração de aparelhos, teodolitos e níveis, que se mantiveram praticamente inalterados até à década de 50 do século anterior. A partir desta data, desenvolveram-se os