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ADMINISTRAÇÃO NA ANTIGUIDADE

1. EGITO

O povo egípcio demonstrava a alta capacidade de planejamento, organização, coordenação e controle de milhares de escravos. Acreditavam na existência de um grupo de “administradores” de grande capacidade operacional, se não, como justificar a construção das pirâmides e dos monumentos religiosos egípcios sem algum conhecimento administrativo? A construção da pirâmide de Quéops é um exemplo disso, ela foi construída com 2.300 blocos de pedra, cada um pesando em média 2,5 toneladas. Com 146,5 metros de altura e 230 metros em cada um dos lados, foram necessários mais de 100 mil homens para construí-la, num período que durou mais de vinte anos. Isso nos faz crer que uma construção grandiosa como essa tenha se valido de alguns conceitos administrativos como, por exemplo, o planejamento que, segundo Silva (2001, p. 87), era necessário para determinar de onde as pedras seriam retiradas; quando; quantas de cada vez; de que volume e como seriam transportadas. É uma prática que atualmente se denominaria de planejamento a longo prazo. Isso vem confirmar que os conceitos administrativos utilizados hoje são originários das civilizações antigas.

2. BABILÔNIA

O Código de Hamurabi é um antigo texto legislativo criado por Hamurabi, rei da Babilônia. Representa um pensamento administrativo pelos registros nele contidos como: Salário – os babilônios defendiam o pagamento pelo trabalho executado. Foram os primeiros a utilizar um sistema de incentivo salarial, as mulheres encarregadas da fiação e tecelagem recebiam, individualmente, de acordo com sua produção; - Controle – os babilônios demonstraram a necessidade de fazer um contrato, com a assinatura de testemunhas, nas transações comerciais; - Responsabilidade – o princípio da responsabilidade pode ser observado quando o rei responsabilizaria o pedreiro, condenando-o à morte se ao construir uma casa, esta venha a desmoronar, matando seus ocupantes.

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