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1. Apresente as teses do Racionalismo e do Empirismo e descreva a síntese Kantiana, em face à dicotomia até então existente entre as duas correntes filosóficas referidas, destacando como Kant entendia o processo do conhecimento, destacando as categorias de fenômeno, sensibilidade, entendimento e razão e, portanto, sua contribuição para a Ciência Moderna.

R: O racionalismo, nasce num momento de transformações nas ciências e nas artes, encontra um primeira grande interpretação nas reflexões de Descartes. Tal momento se fundamenta na racionalidade do homem, isto é, o que importa para o racionalismo não é o que nós conhecemos, mas o que podemos ter certeza do conhecimento. Para Descartes o conhecimento é oriundo da razão de forma que um sujeito de posse do pensamento racional é capaz de conceber, por sim mesmo, de se perceber a si mesmo, com a pura intuição sem interferências externas. Já para o empirismo que tem sua base fundamental em Locke, o conhecimento se processa, notadamente, na percepção de nossos sentidos os quais se formariam por meio da experiência, ou seja, o homem formaliza o conhecimento pela experimentação pelo o que nossas ideias, nossa sensação nos transmite. Para Kant o entendimento pode elaborar conceitos a priori e a posteriori estes, são elaborados a partir de abstrações empíricas, isto é, o que é dado na percepção; aqueles, para ele, não seriam abstraídos da percepção, mas teríamos uma predisposição antes mesmo de qualquer experiência. Em conclusão Kant trabalha tanto o racionalismo, com o empirismo e da junção dos dois formaliza o positivismo moderno.

2. Esclareça o sentido do Idealismo Absoluto de Hegel, explicitando sua compreensão da Dialética e da Historia, destacando suas contribuições para o pensamento moderno.

R: Para Hegel a ideia não se confunde com o pensamento subjetivo, confinado aos limites de cada indivíduo. A ideia constitui-se a própria realidade, na medida em que o mundo real nada mais é que a exteriorização