Tomismo e neotomismo no serviço social brasileiro.

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Tomismo e Neotomismo no Serviço Social Brasileiro O serviço social chegou ao Brasil em meados de 1930, quando o país se encontrava em um processo de industrialização, onde a estrutura produtiva expandia-se para o setor industrial, e o fomento do sistema capitalista que passava de concorrencial para monopolista. O cenário mundial também era palco de profundas mudanças no campo econômico como a quebra da bolsa de Nova York, por exemplo, que não deixa de afetar a economia brasileira. A sociedade sofria profundas alterações sociais, principalmente com a mudança do estilo de vida rural para o urbano-industrial, levando a crescente urbanização, fenômeno este que só fez agravar os problemas e conflitos sociais, com uma contradição de classe, onde a classe dos proletários só possuía a sua força de trabalho como mercadoria, devido à destituição de seus meios de produção, agora concentrados nas mãos da burguesia. Na ascensão desse novo modelo de sociedade, amplia as contradições dentro do sistema e a gama de lutas reivindicativas da classe trabalhadora que vivia em condições subumanas, aglomerados nos centros urbanos, vivendo em cortiços, favelas, com falta ou total carência de água, luz, esgoto, e os que trabalhavam exerciam seus trabalhos em ambientes insalubres, sem segurança e em jornadas exorbitantes recebendo o mínimo necessário para sua sobrevivência, em condições precárias, e reprodução. Este cenário conturbado cria as condições que propiciam a profissionalização do serviço social no Brasil, para intervir junto às sequelas da questão social, essa sendo a expressão das desigualdades sociais constitutivas do capitalismo, suas diversas manifestações são indissociáveis das relações entre as classes sociais que estruturam esse sistema e nesse sentido a questão social se expressa também na resistência e na disputa política. Surge, o serviço social, como uma resposta a restauração e funcionamento social, ele é absorvido pela burguesia e pelo Estado como meio de

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