Tomas hobbes e a paixão humana

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Hobbes é um defensor do Estado, para ele é impossível o desenvolvimento de uma sociedade no Estado de natureza, uma vez que os homens são incapazes de viver harmonicamente sem uma instancia superior que regule seus atos. Sem essa instância ou esse “Leviatã” viveríamos em um mundo de barbárie onde predominaria a lei do mais forte, sem respeito a direitos ou a propriedades. Paradoxalmente, devemos abrir mão da liberdade plena do Estado de natureza para que as liberdades individuais sejam garantidas por essa instancia reguladora e a ela seriam outorgados poderes para dirigir a sociedade. Hobbes cita o rei, mas na verdade isso vale para qualquer forma de Estado, pois a essência do pensamento está na necessidade desse Estado que em troca desse poder recebido, tem como função atender as pessoas com saúde, educação, garantindo que seus direitos sejam respeitados como a sua propriedade e de segurança. Nesse Estado proposto por Hobbes o individuo sente-se seguro e protegido. Firma-se, portanto um contrato, onde a sociedade outorga poderes e parte de sua liberdade; e cabe a outra parte (Estado) garantir os itens acima citados.

Na análise do atual Estado brasileiro, a crescente preocupação com a violência vista principalmente nas grandes metrópoles, é a clara evidência não só da fraqueza, mas da falência do atual sistema. A alusão ao pensamento hobbesiano é pertinente, pois apesar de não termos a figura do monarca temos um sistema republicano onde delegamos poderes a indivíduos que criam regras de convivência, na forma de leis, onde, quem não cumpri-las sofrerá as sanções previstas (Multas, privação da liberdade entre outras). Criam-se ainda as formas de tributos que todos são obrigados por essa instancia reguladora a pagar. Logo, dentro do raciocínio do parágrafo anterior, esse Estado tem a função de fornecer ao povo as necessidades básicas como saúde, educação, infra-estrutura e a segurança. E nesse sentido o medo que aflige as pessoas de serem vítimas de violência,

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