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Muito utilizado industrialmente para preparar milhões de toneladas de metais por ano que não existem na natureza, o eletrólise que serve como matéria-prima para a fabricação de medicamentos, alimentos, produtos têxteis e derivado do petróleo. Obtêm-se substâncias simples, sendo assim neutralizando as cargas dos íons. Não é um processo espontâneo, por que faz-se o contrário da ligação iônica, sendo assim, o cátion recebe de volta os elétrons que havia doando, e o ânion doa os elétrons que havia recebido. É necessário o fornecimento de energia para que isso ocorra, que por meio de um gerador é a corrente elétrica. Para que os íons estejam livres no sistema, a eletrólise ígnea em temperatura elevada ocorre, a substância iónica é fundida, ou seja, passando assim para o estado liquido, o ponto de fusão desses compostos é muito elevado. Esse processo é denominado ígneo, que no latim significa ardente, inflamado. Assim esse processo não contém água.
Como já sabemos os metais não se encontram de forma pura na natureza, precisando assim extrair e depois purificar para obtê-los sem impurezas. E a primeira etapa de purificar metais é através da eletrólise.

Um método muito usado para este fim por uma economia e eficiência desse método. Ocorre na presença de eletrodos, esses são denominados de cátodo e ânodo.

Cátodo: É o eletrodo negativo que atrai cátions, e é nele que ocorre a redução do cátion.

Ânodo: O eletrodo positivo que atrai ânions e, por isso, é aqui que se dá a oxidação do ânion.

Na figura abaixo está o processo de purificação de Alumínio:

1. A Aluminita (Al2O3), também conhecida como óxido de alumínio, é colocada no estado fundido em um tanque de ferro revestido com carbono. Esse tanque funciona como cátodo;

2. Os ânodos são constituídos de bastões de carbono mergulhados na Aluminita fundida;

3. As reações de oxirredução promovidas por esse processo originam Alumínio puro no cátodo.

Equações do processo: