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Ocorre quando o mergulhador excede o limite de tempo ou de profundidade ou os dois ao mesmo tempo. Durante o mergulho o aumento da pressão faz com que o nitrogênio contido no ar respirado (ar mandado mecanicamente) se dissolva nos tecidos do corpo. A quantidade absolvida pelo corpo depende (como já disse) do tempo e da profundidade do mergulho.
Assim como o ar que respiramos (ar atmosférico), o ar nos cilindros de mergulho é uma mistura de dois gases O² (oxigênio) e N² (nitrogênio). A grande questão é que o nitrogênio não é metabolizado pelo corpo, por isso, quase de nitrogênio tudo que inalamos é expelido quando expiramos. O pouco que fica se dissolve nos pulmões e outros tecidos.
Quando o corpo atinge o limite de nitrogênio ele passa a não mais armazenar nitrogênio no corpo, ou seja, a partir desse momento tudo que entra sai.
Durante o mergulho, os pulmões captam mais nitrogênio do que o que estamos acostumados na superfície já que a pressão é aumentada e isso eleva a densidade do gás. Ao invés de ser normalmente exalado o excedente de nitrogênio acaba sendo dissolvido nos tecidos corporais enquanto a pressão no ambiente aumenta ou continua a mesma. Quando o mergulhador começa a subir em direção à superfície ocorre a descompressão, logo, a perda de pressão ambiente é gradativa e proporcional em relação à subida.
Com a diminuição da pressão, o nitrogênio gradualmente começa a ser dissolvido nos tecidos corpóreos e entregado através do sangue aos pulmões que faz o trabalho de expeli-lo.
Riscos: Se o mergulhador não observar as medidas de segurança e realizar a subida de forma rápida, o processo de expelir o nitrogênio pode acontecer de forma repentina, causando formação de bolhas na circulação sanguínea e nos tecidos, e por último, compressões nervosas, obstrução de artérias, vasos linfáticos, veias, provocar reações químicas perigosas no sangue. A soma de alguns desses itens pode levar á morte.
Os sintomas normalmente são: