TOC TRANSTORNO OBESSESSIVO COMPULSIVO

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TOC – TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

1. DEFINIÇÃO
O TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo é produto da interação de vários componentes: Genética, Influências ambientais e Estruturas cerebrais.
O conceito do Transtorno Obsessivo Compulsivo que é conhecido por TOC, segundo Cordioli é um transtorno mental, bastante comum, classificado pela Associação Psiquiátrica Americana como um transtorno de ansiedade, caracterizado pela presença de obsessões e ou compulsões suficientemente severas para ocupar boa parte do tempo do paciente na execução de rituais obsessivos ou compulsivos, causando desconforto e comprometendo seu desempenho profissional e seus relacionamentos pessoais.
2. EPIDEMIOLOGIA
Até o início dos anos 80 considerava-se o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) uma doença rara com uma prevalência na população ao redor de 0.05% apenas. Várias razões eram responsáveis por esta baixa estimativa:
1) a relutância dos pacientes em informar seus sintomas;
2) a falta de reconhecimento da diversidade de sintomas do TOC por parte dos profissionais;
3) dificuldades de diagnosticar a doença;
4) o fato de os profissionais rotineiramente não fazerem perguntas sobre os sintomas, Rassmusen e Eisen, 1990.
Até esta época não havia estudos epidemiológicos bem desenhados e na verdade levava-se em conta no estabelecimento de estimativas da incidência ou prevalência o pequeno número de pacientes que procuravam atendimento especializado. Contribuía ainda para esta falta de conhecimento a concepção até então vigente de que o TOC era um transtorno grave, crônico, resultante de conflitos de natureza inconsciente, para o qual a abordagem psicodinâmica que embora indicada em função do modelo teórico explicativo, era ineficaz. Como consequência até bem pouco tempo atrás havia uma falta de interesse em estudá-lo, levantando novas hipóteses quanto à sua etiologia e abrindo novas perspectivas de tratamento, o que só veio ocorrer a partir do início dos anos 80.

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