Titosinemia

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TIROSINEMIA TIPO I (MIM: 276700)
A Tirosinemia Tipo I ou Tirosinemia hepato-renal é uma doença hereditária do metabolismo do aminoácido tirosina, com transmissão autossómica recessiva, e que resulta da deficiência na enzima fumarilacetoacetase (FAH) Na ausência desta enzima acumulam-se no fígado compostos muito tóxicos como é o caso da succinilacetona.
O tratamento desta doença consiste numa dieta hipoproteica, restrita em fenilalanina e tirosina, e na administração de NTBC. Este composto inibe a reacção inicial de metabolização da tirosina, impedindo desta forma a acumulação dos metabolitos tóxicos que resultam da deficiência em fumarilacetoacetase.
A tirosinemia tipo 1 é um erro inato do metabolismo de aminoácidos caracterizado por manifestações hepatorrenais.
A prevalência está estimada em 1 a 2 milhões.
A forma aguda de apresentação precoce da doença manifesta-se entre os 15 dias e os 3 meses após o nascimento com necrose hepatocelular associada a vómitos, diarreia, icterícia, hipoglicemia, edema, ascite e hemorragia gastrointestinal. A septicemia é uma complicação frequente. A disfunção tubular renal ocorre e está associada a perda de fosfato e raquitismo hipofosfatémico. Foi também descrita uma forma de apresentação tardia e manifesta-se com raquitismo resistente à vitamina D causado por disfunção tubular renal. Se não tratada, podem ocorrer na forma aguda da doença, crises neurológicas com porfiria, polineurite e distonia e em raros casos, estas podem ser as manifestações de apresentação da doença. Hepatocarcinomas são frequentes.
A doença é transmitida de forma autossómica recessiva e é causada por deficiência de fumarilacetoacetato hidrolase (FAH, 15q23-q25), uma enzima envolvida na degradação da tirosina. A deficiência de FAH leva à inibição da delta-aminolevulinato desidratase, uma enzima chave na síntese de porfobilinogéneo.
O diagnóstico é confirmado pela detecção de excreção urinária aumentada de ácido delta-aminolevulínico e, na

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