Tipos de solo e sensibilidade dos ambientes à degradação: limitações e recomendações de práticas de manejo

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINÁRIAS – CAV
PRORAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS – DOUTORADO EM CIÊNCIA DO SOLO

Disciplina: Manejo do Solo
Prof. Fabrício Tondello Barbosa

Tipos de solo e sensibilidade dos ambientes a degradação: limitações e recomendações de práticas de manejo

Ana Claudia Casara
Laura Camila de Godoy Goergen

Outubro/2014
Lages/SC
QUESTÃO 1

SOLO A:
Limitações:
• Porosidade drenável (macroporos)
• Resistência à penetração
• Taxa de infiltração de água no solo
• Carbono orgânico
• Densidade do solo

Problemas relacionados a cada limitação:

De acordo com Araújo et al (2012), a redução no número dos macroporos pode ocorrer devido à pressão mecânica de máquinas agrícolas; à compressão do ar nos microporos dos agregados, durante os ciclos de umedecimento e secagem do solo; à força cinética da gota da chuva; à aração profunda e ao entupimento dos microporos; e ao baixo conteúdo de matéria orgânica e nutrientes.
Os macroporos são responsáveis por drenar a água em solos completamente saturados. Se o solo não possui quantidade suficiente de macroporos para drenar a água, o pode mudar do estado aeróbico (com nível adequado de oxigênio) para anaeróbico (oxigênio limitado), liberando dióxido de carbono, metano, etileno, óxido nitroso, sulfeto de hidrogênio que são potenciais toxinas radiculares.
Além disso, a taxa de infiltração afeta diretamente o escoamento superficial, que é o componente do ciclo hidrológico responsável pelos processos de erosão e inundações.
O carbono orgânico tem relação direta com propriedades do solo como agregação, aeração e retenção de água, além de sua importância como fonte de energia para os organismos do solo e de nutrientes para as plantas, para a capacidade de troca de cátions, tamponamento do pH, e complexação de elementos tóxicos e micronutrientes (BAYER; MIELNICZUK, 2008). A resistência