Tipos de Autores - Criminologia

902 palavras 4 páginas
TIPOS DE AUTORES
O texto tem a finalidade de demonstrar como grandes pesquisadores definiram as circunstâncias que levavam um homem a praticar crimes na sociedade, fatos estes que advêm desde os tempos primordiais e ocorrem até hoje. Devido a não se constatar uma solução, surge a necessidade de analisar os aspectos: biológicos, sociológicos e jurídicos que transformam o homem, em um criminoso que oprime o nosso convívio.
Enrico Ferri (1999, p.255): classificou os delinquentes em cinco tipos, a saber: nato, louco, ocasional, habitual e passional.
O nato é o tipo natural de criminoso, descrito por Lombroso, com seus estigmas de degeneração. Ferri enxerga, como seu traço característico essencial e predominante, a completa atrofia do senso moral. São sintomas da criminalidade nata a antecipação e a reincidência, o que torna esses delinquentes indisciplináveis e de elevado grau de periculosidade. Dentro da teoria lombrosiana da criminalidade ocupa um lugar independente a categoria do delinquente “nato”, isto é, uma subespécie ou subtipo humano. Lombroso iniciou suas investigações antropológicas a partir do que supôs encontrar ao examinar o crânio de um conhecido delinquente, O grande médico afirmou em seu discurso de abertura em um Congresso de antropologia criminal:

Talvez interesse conhecer como conseguir chegar as atuais conclusões que apresento. Em 1807 eu realizava umas investigações sobre cadáveres e seres humanos vivos nas prisões e asilos de anciãos na cidade de Paiva. Desejava fixar as diferenças entre loucos e delinquentes, mas não estava conseguindo. Repentinamente, na manhã de um dia de dezembro, fui surpreendido por um crânio de um bandido que continha anomalias atávicas, entre as quais sobressaíam uma grande fosseta média e uma hipertrofia do cerebelo em sua região central. Essas anomalias são as que encontramos nos vertebrados inferiores. (LOMBROSO: 1906, 665)

O louco seria não só o alienado mental, como, também, os semiloucos, os matóides e os

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