Timpanismo

1. INTRODUÇÃO

O timpanismo ou meteorismo é uma dilatação efetiva do rúmen por excesso de gases acumulados, tais como dióxido de carbono, monóxido de carbono e metano. Ele pode ser classificado em duas categorias, a primeira é o timpanismo espumoso ou primário, em que acontece quando há aumento na tensão superficial do líquido ruminal ou da viscosidade, e a segunda timpanismo gasoso ou secundário, que ocorre quando há dificuldade física à eructação.
O timpanismo ataca todos os ruminantes, independente de sexo, raça ou idade, havendo grau de susceptibilidades, que pode ser hereditária, manejo ou alto grau de crescimento. Com isso o objetivo do trabalho é explicar melhor o timpanismo ou meteorismo em ruminates.

2. ETIOLOGIA

O timpanismo, também denominada meteorismo ruminal, é definido como uma doença metabólica de animais ruminantes que se caracteriza pela pronunciada distensão do rúmen e retículo, resultantes da incapacidade de expulsão de gases gerados por meio de mecanismos fisiológicos normais, levando à dificuldade respiratória e circulatória, com consequente asfixia, evoluindo para a morte do animal. A sua etiologia se dá pela dificuldade do animal de eliminar os gases provenientes da fermentação ruminal. O timpanismo pode ser primário e secundário. O primeiro caso caracteriza-se pelo aumento na tensão superficial ou viscosidade do líquido presente no rúmen, causando a persistência na ingesta das bolhas de gases presentes na espuma, mesmo com os copiosos movimentos ruminais não se desfazem, impedindo que sejam eliminadas. O que também pode participar do aumento da viscosidade do líquido ruminal, principalmente a campo, pode ser certas proteínas existentes nas plantas, especialmente nas leguminosas, que são as saponinas e as pectinas. As plantas que apresentam maiores chances de causar timpanismo são as ricas em proteínas e com digestibilidade mais elevada.
O timpanismo secundário decorre de uma dificuldade no processo de eructação.