tijolo

40% de todo o lixo das gran­des cida­des são conseqüência dos resí­duos gera­dos pela cons­tru­ção civil.
Foi diante dessa situ­a­ção que sur­giu a idéia de fazer algo a res­peito: rea­pro­vei­tar resí­duos que eram total­mente des­car­ta­dos para ela­bo­rar algum pro­duto fun­ci­o­nal e eco­lo­gi­ca­mente cor­reto
O pó de már­more é um resí­duo de obra do pro­cesso de corte e lapi­da­ção do már­more. A maior parte das mar­mo­ra­rias des­carta esse resí­duo em grande quan­ti­dade no meio ambi­ente, che­gando a pro­du­zir meia tone­lada desse pó por dia. Com essa quan­ti­dade, é pos­sí­vel cons­truir cerca de 4 mil tijo­los.
- O tijolo apre­sen­tou grande resis­tên­cia, até mais do que o neces­sá­rio, o que sig­ni­fica que ele ainda pode ser bara­te­ado devido à redu­ção de cimento na sua composição Nas obras comuns, é pos­sí­vel per­ce­ber um grande des­per­dí­cio de mate­rial dos tijo­los con­ven­ci­o­nais, pois na cons­tru­ção é pre­ciso quebrá-los para que a tubu­la­ção hidráu­lica e elé­trica possa pas­sar por meio dele. Mui­tas vezes, o tijolo chega a esti­lha­çar por inteiro e o mate­rial se perde com­ple­ta­mente. No caso do tijolo eco­ló­gico, tais furos de tubu­la­ções já exis­tem no seu for­mato, o que faz com que ele seja mais bem apro­vei­tado. Além disso, ele é com­posto de dois rejei­tos de obra: o pó de már­more e o entu­lho de obra moído, que subs­ti­tui a areia, além dos outros com­pos­tos nor­mais, como a água e o cimento. Na ques­tão do preço, os dois cus­tam basi­ca­mente a mesma coisa. No entanto, o tijolo sus­ten­tá­vel requer uma quan­ti­dade menor de água para sua fabri­ca­ção, além de dis­pen­sar o uso do forno. Ou seja, ele gasta menos recur­sos natu­rais e tam­bém dimi­nui a polui­ção no meio ambi­ente. Além disso, ele é mon­tado com encai­xes e veda­ção, o que resulta em uma eco­no­mia na obra por não usar a arga­massa.
O tijolo ecológico é um dos métodos construtivos, que surge como alternativa ecologicamente correta, pois não