TIDIR RECIFES DE CORAL

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Quatro componentes de protetores solares comuns podem ativar vírus latentes em algas simbióticas conhecidas como zooxantelas, que vivem dentro dos tecidos do recife. Os filtros UV implicados são butilparabeno, etilhexil metoxicinamato, benzofenona-3 e 4-metilbenzilideno cânfora.
Estes ingredientes, comumente encontrados em filtros solares químicos, causam branqueamento de corais mesmo em concentrações muito baixas.
Estes produtos químicos estimulam a replicação viral até a zooxantela liberar vírus na água do mar circundante, onde eles podem infectar sistemas de recifes de coral vizinhos.
Cerca de 4.000 a 6.000 toneladas de protetor solar são “lavados” nos oceanos do mundo anualmente, e até 10% dos recifes de corais podem ser ameaçados por branqueamento induzido por protetor solar.
Vários estudos já ligaram o protetor solar e seus produtos químicos com a morte de recifes de coral.
Os corais são organismos altamente sensíveis e propensos ao branqueamento ao menor estresse. Transportá-los de seu ambiente no oceano é sempre um negócio arriscado. É muito difícil manter os corais (principalmente espécies menos resistentes, como Acropora) em condições de laboratório.
Assim, eles podem branquear por já estarem altamente estressados do transporte ou devido a outros fatores do laboratório (temperatura da água imprópria, má circulação de água, etc), entre outros problemas.

No entanto, até que mais pesquisas sejam feitas, outras pressões induzidas pelo homem, como poluição, assoreamento, pesca predatória e aquecimento global contribuem muito mais para a degradação de recifes.
PROTETORES MAIS “AMBIENTAIS”
A empresa Badger produz alguns protetores solares naturais, resistentes à água e com a mais alta classificação de segurança e eficácia pelo Grupo de Trabalho Ambiental.
A Caribbean Solutions também tem um protetor solar natural que protege recifes.
A Loving Naturals produz um protetor solar à base de zinco com ingredientes 100% naturais.

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