Thomas more

759 palavras 4 páginas
c) A obra condena o individualismo? Há espaço para escolhas individuais em Utopia?
O primeiro ponto que foi discutido, tratou-se da interpretação e definição do que é o individualismo. Até que ponto a liberdade “controlada”, existente na ilha de Utopia, pode ser considerada uma escolha individual. Sendo o alcance dos interesses individuais, entendido como apenas viável, se feito através do preenchimento prévio das necessidades coletivas. O autor trata também, da defesa da liberdade e tolerância religiosas. Os indivíduos tem o direito de seguir outras religiões e cultos variados, desde que o culto a outros deuses não ferissem os princípios básicos da sociedade. Para o autor o coletivismo, o bem comum é sempre prioritário e melhor a melhor opção. Os seguintes trechos, nos sugerem tal intrepretação:
“(...)A religião é trabalhar pelo bem geral. Calcar aos pés a felicidade de outrem, em busca da sua, é uma ação injusta. (...) o homem que tem fé nas verdades religiosas deve estar firmemente persuadido de que Deus recompensa a privação voluntária de um prazer efêmero e passageiro, com alegrias inefáveis e eternas. (...)” (MORUS, Tomas. A Utopia. Rio de Janeiro, Nova Fronteira 2011 pág. 99)
Segundo o autor, a propriedade privada é vista como a essência dos males dos seres humanos. Entende-se como propriedade privada, a razão para a existência de diferenças materiais existentes em uma dada organização social, sendo assim, indispensável ver a sociedade como um bloco e submeter os interesses individuais aos coletivos. Sendo assim, haveria uma solução para que fosse obtido o progresso e a prosperidade. O trecho abaixo, mostra tal idéia:
“Eis o que invencivelmente me persuade que o único meio de distribuir os bens com igualdade e justiça, e de fazer a felicidade do gênero humano, é a abolição da propriedade. Enquanto o direito de propriedade for o fundamento do edifício social, a classe mais numerosa e mais estimável não terá por quinhão senão miséria, tormentos e

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