Thomas Malthus

Livro IV
Permanência da Vontade Geral
Capítulo VI
Da Ditadura
“A inflexibilidade das leis, que as impede de se dobrarem aos eventos, pode, em certos casos, torná-las perniciosas e causar, por seu intermédio, a perda do Estado em sua crise”.
“Nos primórdios da República, apelou-se com muita frequência à ditadura porque o Estado não possuía ainda uma base suficientemente fixa para poder se sustentar pela força de sua constituição”.

Capítulo VII
Da Censura
“Do mesmo modo que a declaração da vontade geral se faz pela lei, a declaração do julgamento público se faz pela censura. A opinião pública é a espécie de lei da qual o censor é ministro, e que ele só faz aplicar aos casos particulares, a exemplo do Príncipe”.
“As opiniões de um povo nascem de sua constituição. Se bem que a lei não regule a moral, é a legislação que as faz nascer: quando a legislação se enfraquece, a moral degenera: mas então, o julgamento dos censores não fará o que a força da lei não conseguiu.”
Capítulo VIII
Da Religião Civil “Sempre que a intolerância teológica é admitida, é impossível que ela não tenha algum efeito civil e, assim que o tiver, o soberano não é mais soberano, mesmo quanto ao temporal: a partir de então, os padres são os verdadeiros senhores, os reis são apenas seus oficiais”. (1981: 144)
Na parte da obra de Rousseau destinada ao “Discurso sobre a Economia Política”, ele faz algumas considerações baseadas nas seguintes premissas:
“Peço a meus leitores para manter bem distintas, ainda a economia pública, de que devo falar e que chamo governo, da autoridade suprema que chamo soberania; distinção que consiste no seguinte: esta tem direito legislativo e obriga em qualquer caso, o próprio corpo da nação, enquanto a outra não tem potência executiva e só pode obrigar os particulares”. (1981: 153)
Nesta segunda parte de sua obra, Rousseau faz considerações em relação ao corpo político que ele considera semelhante ao corpo humano, onde o soberano é a cabeça; as leis e