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Resumo do Capítulo 8 “A felicidade de o bem” de Luciano Zajdsznajder.
O capítulo procura tratar da felicidade, pois afirma que é um ótimo ponto de partida para uma posterior consideração das questões relativas ao bem. Ela é colocada no texto como algo que não está recebendo tanta atenção no sentido de ser questionada porque nem sempre as tentativas de compreende-la trazem sucesso. Se concebe a ideia de felicidade como a realização de desejos, mas em termos da vida humana com um todo, que envolve o indivíduo e o ambiente social em que vive. Além disso, deve-se considerar a vida ao longo do tempo, e não apenas em momentos pontuais.
Inicialmente é válido ressaltar que é explanada a diferença entre as noções de alegria, contentamento e felicidade, já que nos usos comuns são, muitas vezes, confundidas. A alegria é mais expansiva, se manifesta em bons momentos, já o contentamento parece ligado a um grau de plenitude e a felicidade é um estado mais duradouro, no qual se dão a alegria e o contentamento. A felicidade também é classificada de duas maneiras: Global, quando a pessoa está feliz, se referindo a sua vida como um todo, e adequado, quando, por exemplo, dissemos que algo feliz ocorreu em uma expressão feliz ou em um feliz achado. O primeiro sentido estava se referindo a um acontecimento ou estrutura e o segundo sentido seria se referir a um evento especifico. No capítulo, também, foram mencionadas duas questões para serem examinadas. A primeira delas é se há a necessidade de saber o que é felicidade para buscá-la e a segunda é se a busca da felicidade não se tornaria um empecilho para que seja alcançada.
Há no texto uma exposição de alguns pensadores. Aristóteles entende a felicidade como uma atividade racional, na qual o ser humano realiza seus aspectos supremos ou excelentes. Segundo R. Kraut, para Aristóteles haveria a realização segundo as virtudes morais e a realização suprema, que se daria na contemplação teórica dos princípios últimos. Teríamos assim dois

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