TGE O Principe

O Príncipe

Niccolo Machiavelli escreveu a obra o Príncipe em 1512, como um presente a Lorenzo de Médicis, Lorenzo II.
A obra foi concebida como um manual que tinha como objetivo ensinar a um novo príncipe como conservar o poder e o controle em seu Estado. Dizia que é preciso não só agir com grande sutileza - e mesmo com astúcia e crueldade - mas também possuir suas próprias milícias.
A obra desse filósofo e político Italiano, expressou pela primeira vez a noção de Estado como forma de organização da sociedade do modo como a conhecemos hoje.
O livro trata de temas pertinentes à estratégia política, ou seja, é um manual político, que instrui um governante como chegar e manter um principado.
O autor sintetiza a essência da qual o governante deve observar para tornar-se príncipe e soberano. Essência esta que se resume na sua mais famosa frase, “os fins justificam os meios”, ou seja, o livro está repleto de situações, por vezes desumanas, que expressam que o importante é o poder, e não a moralidade dos meios para alcançá-lo.
A obra está dividida em três partes: a primeira fala dos tipos de principados, a segunda das milícias e a terceira, das atribuições que farão com o que o príncipe seja glorioso.
Até o capítulo XI, Maquiavel se preocupa em detalhar os tipos de principados (monarquias e repúblicas) causas do bem do mal dos mesmos e os modos pelos quais muitos os adquirem, os conservam e porque os perdem.
Do capítulo XII ao XIV, Maquiavel se refere ao poderio militar dos principados, alertando sobre os diferentes tipos de milícias e de tropas mercenárias.
Maquiavel cita que o príncipe deveria dispor em batalha o próprio exercito.
Na terceira parte, fala das atribuições de um príncipe. Entende que um príncipe deve ter prudência para manter o bem estar do seu povo, seja pela força ou pela bondade, porém jamais beneficiando apenas um único lado. Em seguida fala dos principais conselhos acerca da postura de um príncipe, para que sejam louvados ou venerados.
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