TF ARTE
Texto 1 – O ensino de Arte no Brasil segue uma trajetória lenta, que apesar de, desde a década de 1930 já se constatar a importância do Ensino da Arte para o desenvolvimento cognitivo da criança, pouco se fez neste período, foi apenas a partir de 1971, através da Reforma Educacional, que a disciplina se tornou obrigatória nos currículos escolares, com a denominação de Educação Artística. De lá para cá, as escolas vem se adequando para a sua inclusão nos currículos, hoje denominado disciplina de Arte, sendo mal compreendida por muitos pais, que acham que o ensino de Arte nas escolas, nada tem a ver com a alfabetização, ou com outra disciplina de cunho prático como Língua Portuguesa, Matemática, etc. É imprescindível mostrar à sociedade, que, através de um desenho, uma colagem ou a leitura de uma imagem, a criança expõe sentimentos que muitas vezes não consegue expressar verbalmente ou através da escrita.
Dessa forma, ensinar Arte nas escolas brasileiras, seja particular ou pública, é deveras uma necessidade, pois, além de trazer a tona o que está no íntimo do aluno, ensina-o também, a apreciar e valorizar as belezas encontradas em seu cotidiano, belezas essas, muitas vezes despercebidas, por total falta de conhecimento do aluno, ou mesmo percepção (algo que muito pouco é estimulado nas escolas).
Mesmo em meio a tantas mudanças sociais e a manifestação das novas tecnologias como a internet, por exemplo, o que se observa geralmente nas escolas, é ainda um ensino “pouco proveitoso” nas aulas de Arte, o que nos remete ao passado, quando encarávamos a aula de Arte como uma recreação, ou então “chegou à hora de pintar, tirem o caderno de desenho!”, porém, nesse momento de pintar, o aluno não criava nada, apenas pintava algo que já vinha pronto e com determinações de como deveria ser pintado, cores indicadas e seguimento de linhas. Quando o aluno não é tocado na sua capacidade de criar, produzir, ele se desinteressa, não se vê naquele contexto. Por