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Se o trânsito de Goiânia hoje já é bastante complicado, imagina em 2040, quando provavelmente a frota de veículos crescerá vertiginosamente. Segundo levantamento inédito realizado pelo Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco), o futuro da mobilidade da capital goiana é o que mais preocupa a população quando se pensa na cidade daqui a 25 anos. De acordo com 80% dos entrevistados, os problemas relacionados à mobilidade urbana são os que causam maior impacto no cotidiano, a exemplo dos congestionamentos observados ontem, durante a forte chuva que caiu sobre a capital. O levantamento, que já foi realizado em outras oito capitais, ouviu 400 pessoas em Goiânia, de 14 a 31 de outubro.
Mas não é de hoje que a mobilidade urbana ganha destaque entre os problemas para o planejamento urbano da capital. Nos últimos dez anos, a frota de veículos em Goiânia quase dobrou, com um crescimento acumulado de 75,06%. Já as cidades que integram a região metropolitana registraram uma elevação de 301,31%.
No entanto, não é apenas o trânsito que alimenta a preocupação para o futuro. O saneamento básico – incluindo a coleta e tratamento de esgotos sanitários, deficiência da coleta do lixo, a ausência de ações de macrodrenagem, limitação de impermeabilização do solo – e outras questões relacionadas à qualidade de vida foram lembradas por 10% dos entrevistados.
O estudo completo será divulgado no evento De olho no futuro: Como estará Goiânia daqui a 25 anos?, que será realizado hoje na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-Go). De acordo com o presidente do Sinaenco em Goiânia, Fausto Nieri, o objetivo do evento é reunir a comunidade para pensar o futuro das cidades. “As palestras vão abordar o passado, presente e futuro”, afirma.
Planejamento
O arquiteto e Urbanista Luiz Fernando Teixeira Cruvinel, um dos palestrantes do evento, apresentará a perspectiva de como estará Goiânia em 2040. O especialista avalia como positiva a iniciativa de