Texto Leviatã cap 13 ao 21

4861 palavras 20 páginas
Leviatã
Capítulo 13: Os homens são iguais nas faculdades do corpo e do espírito. O seu estado de natureza é um estado de guerra de todos contra todos. Se dois homens, portanto, desejam a mesma coisa e esta não pode ser gozada pelos dois ao mesmo tempo, eles se esforçam para subjugar um ao outro. Uma atitude sensata, então, é a antecipação, ou seja, um homem subjuga o outro antes de ser subjugado. Esse ato deve ser executado de tal maneira que não haja a possibilidade de reação da parte de quem foi prejudicado, pois, se este possuir chance para a reação, certamente agirá de maneira muito pior com quem tentou mutilá-lo; destarte, quem se contenta somente com a sua própria defesa não dura muito tempo. São três as fontes de discórdia entre os homens:
1. Competição: buscar controlar os outros, lucros, conquistas
2. Desconfiança: gera o desejo de segurança, de defesa de posses
3. Glória: reputação, sensação de superioridade que desqualifiquem outras pessoas No estado de natureza dos homens, não existem as noções do que é justo ou injusto assim como não há a noção de propriedade (diferença do que é “meu” e do que é “teu”). Esse estado é eminente quando não há um poder maior que limita as ações dos homens. O homem, contudo, tem medo da morte e esperança de paz; o que os leva a buscar escapar deste estado natural é o desejo de conservação e conforto. A própria razão sugere normas de paz.
Capítulo 14: Jusnaturale (Direito de Natureza): liberdade de o indivíduo fazer o que estiver em seu poder para preservar sua vida, ausência de impedimentos para usar o próprio poder. Lex Naturalis (Leis Naturais): preceito ou regra geral estabelecida pela razão, ditam a paz como meio de conservação: “a paz é uma coisa boa”, os seus meios o serão, por conseguinte. Consiste em obrigações, opondo-se à liberdade do direito de natureza, proíbem o homem de fazer qualquer coisa que possa destruir a vida.

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