Texto Bortonni Ricardo

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Secom UnB Últimas Artigos Galeria de imagens ALFABETIZAÇÃO - 14/09/2012
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Refletindo sobre o Letramento no Brasil
Stella Maris Bortoni-Ricardo

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No dia 8 de setembro, comemorou-se o Dia Internacional da Alfabetização. Existem mais línguas ágrafas que línguas com sistema de escrita no mundo. Nessas últimas, a escrita e sua contraparte, a leitura, provocaram grandes mudanças sociais. Tais mudanças sociais, provocadas pela cultura escrita, recebem o nome de Letramento.
A data é uma boa oportunidade para refletirmos sobre o Letramento no Brasil. Nosso País sofre, desde o seu surgimento no concerto das nações, com o problema do analfabetismo extensivo. Dois aspectos da questão me chamam especialmente a atenção. O primeiro é histórico; o segundo se refere ao desempenho das escolas em nosso País contemporaneamente.
A população brasileira nunca foi majoritariamente alfabetizada. Em meados do século XX, em 1940, a percentagem de analfabetos , considerando os indivíduos de 15 anos ou mais, ainda era de 56 %. Em 1990 era de 19%. Naturalmente que, em números absolutos, o quantitativo de analfabetos vem crescendo, acompanhando o crescimento da população geral.
A publicidade governamental há mais de uma década nos informa que mais de 90% das crianças em idade escolar estão matriculadas em escolas. No entanto esse dado não inclui as crianças de menos de seis anos. Também há que se levar em conta as desigualdades regionais. Segundo dados do IDEB, Maceió, por exemplo, tem 52 mil crianças de 0 a 5 anos fora da escola. Com 2,3 pontos nos anos finais do ensino fundamental, Maceió é a capital com o pior desempenho do Índice de Desenvolvimento da Educação.
Mas a história não se encerra com os dados quantitativos. O principal problema hoje em dia é de natureza qualitativa. Nossa escola, de modo geral, não vem atingindo os seus objetivos de alfabetizar bem e letrar as

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