textil
Gamba (2008) afirma que o resultado deste processo é água misturada a substâncias inorgânicas nocivas ou não, ou apresentando alto teor de carga orgânica (DBO elevada), principal causa da morte dos rios, já que o oxigênio necessário à vida é utilizado para decompor a carga orgânica. O excesso de carga orgânica nos efluentes despejados diretamente nos rios pode levar à morte por asfixia nos peixes. Outros elementos como metais pesados, tais como: cobre, zinco, chumbo, e mercúrio chegam a atingir diretamente os seres vivos e produzir efeitos cumulativos.
O mesmo autor informa que a atualmente no processo produtivo para cada quilo de tecido tingido e acabado se utiliza 8 a 12 litros de água, isto posto, que pode se ter a grandeza da utilização do recurso nesta atividade. Por ser a indústria têxtil uma atividade economicamente forte, o consumo de água para o seu funcionamento é em grande escala, um dos fatores que fazem com este consumo esteja em níveis acima de padrões desejáveis, aliados ainda à inexistência de tecnologias de ponta que possam fazer com que este consumo tenha uma queda representativa durante o processo.
As ações relativas à preservação ambiental tornam-se urgentes e necessárias, pois vivemos numa perspectiva de esgotamento das reservas hídricas, vislumbram-se, portanto, inúmeros benefícios ao se realizar a correta gestão do processo têxtil, dentre os quais cabe citar:
1) Ambientais
Redução do lançamento de efluentes industriais em cursos d’água possibilitando a