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O Absolutismo

Na Idade Moderna, o Estado praticava um sistema que era chamado de ABSOLUTISMO, que também podemos chamar de ANTIGO REGIME, onde todo o poder concentrava-se nas mãos do rei e a nobreza ainda era a privilegiada.
Os Reis, particularmente os da França sempre diziam L´Etat c´est moi( O Estado sou Eu), tamanho o poder que reuniam em si.
Vários pensadores e filósofos procuraram demonstrar, em teorias, a legitimidade de tanto poder:
- Jean Bodin e Jacques Bossuet – defendiam a ORIGEM DIVINA DO PODER, Deus criou os homens para obedecerem aos Reis e criou os Reis para obedeceram a Deus, desta forma, quem desobedecesse ao Rei, estaria desobedecendo a Deus.
- Thomas Hobbes: em sua obra Leviatã, estabelece que os homens, em troca de sua segurança, conferem toda autoridade a um Rei.
Sendo os homens maus e ambiciosos, se não houvesse um soberano com poderes absolutos, o homem seria o lobo do homem.
-- Maquiavel, em sua obra -O Príncipe – afirma que o soberano para manter sua autoridade deveria permanecer acima de considerações morais, pois a favor do Estado, o soberano poderia praticar qualquer ato, ainda que imoral ou ilícito , se o faz a bem do Estado.
Questiona-se se o princípio – o fim justifica os meios, teria sido defendido por Maquiavel.
-O MERCANTILISMO
Na economia, os chefes de Estado adotavam práticas que favoreciam seu Estado.
Mercantilismo = a Interferência do Estado a favor do Estado.
O governante buscava encontrar mecanismos que favorecessem o enriquecimento de seu Estado (Acumulação Primitiva de Capital):
- Portugal e Espanha julgavam que a riqueza de um país se mede pelo volume de metais preciosos acumulados (Metalismo), e buscaram, em suas colônias o maior volume de riquezas a serem levadas para a Europa
- Países como Inglaterra, julgavam que a melhor forma de se manter forte economicamente, seria buscando uma balança comercial favorável, ou seja...exportar sempre...importar jamais;
- A França, seguindo orientação de seu ministro