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5 CAPITULO

-Ela não pode saber de nada o que se passou, nossa forma de vida, tudo o que nossos destinos são suncumbidos, qualquer ser algum suportaria. -Já esperei tanto tempo com esse vazio, você sabe muito bem. Sou portador de duas maldições que sempre me acompanharam, tive que aprender a conviver com elas sempre junto a trevas e com a culpa que nenhum outro ser da minha especie um dia pensou ou tomou para si só. - Guilherme, entenda o risco em que você a esta colocando, consegui minimizar uma de suas maldições porém o bruxo que as fez era muito mais forte que eu, mesmo com sua morte não se desfez, você não pode colocar a vida dela em risco como foi com Soph... -Juliana, Acordei tão assustada com aquela conversa que fluia em meu sonho, foi tão real e ao mesmo tempo totalmente assustador, pude ver claramente, eram o Guilherme e a Juliana conversando com um tom de desaprovação, mas do que eles estavam falando, que maldição e quem ele não poderia colocar em risco. Mas mesmo sendo tão verdadeiro, aquilo não poderia passar de um sonho, eu nunca havia visto nenhum dos dois próximos um do outro ou em alguma conversa onde tivessem citado um ao outro - Bom Dia. - Ha, bom dia, Carol sabe qual é o número do quarto em que a Juliana esta? - Aconteceu algo? Você esta assustada. -Não aconteceu nada, mas preciso tirar uma dúvida com ela, e como nunca escutei ela falando em que quarto fica. - Bia, a Juliana mora fora do campus, mas eu não faço a minima idéia de onde ela possa morar ou com quem, nunca nos convidou para irmos até sua casa e sempre que alguém faz alguma pergunta prefere desconversar. Alguns dias se passaram e não vi a Juliana, ninguém sabia me dizer onde ela poderia estar, e por alguns dias passados acabei deixando o sonho mais afastado das minhas lembranças diárias, onde só conseguia pensar e ter olhos para tudo o que estava acontecendo comigo e com Guilherme, era algo saido da minha realidade, do meu mundo. Todos haviam aceitado