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1- No texto de Mantega podemos identificar que o argumento de Prebisch em síntese expressa a idéia de que um pais que baseie suas atividades econômicas no fornecimento de insumos para a produção manufatureira em outros países nunca irá alcançar autonomia econômica, essa é a matriz do argumento de Furtado, a autonomia vem da capacidade de produção de bens manufaturados podemos verificar isso quando o mesmo afirma que a economia da colônia estava intimamente ligada as economias europeias, sendo essa um simples prolongamento daquelas, funcionando como grande fornecedor de produtos tropicais, caracterizando um sistema não autônomo.

Para Prebisch, a Teoria das vantagens comparativas só é válida em países que apresentem o mesmo grau de desenvolvimento e mesma capacidade competitiva, ou seja, nunca é válidas e pises subdesenvolvidos pois só apresentam desvantagens para esses. Se baseando no estudo de Hans Singer há uma degradação secular dos preços dos insumos em relação ao preço dos produtos manufaturados, o que acaba levando as nações agroexportadoras a miséria e ao subdesenvolvimento.

O Processo em busca de uma autonomia economica para Prebisch passa pela necessidade de um processo de industrialização liderado e capitaneado pelo Estado sendo que nesse sentido podemos verificar claramente a sua convergência como o argumento de Furtado, as consequências da industrialização de um país seriam para Prebisch a retenção do progresso técnico do país, o aumento da produtividade o que acarretaria em uma melhora no nível de renda o que acaba por trazer benefícios para toda a população.

Porque enfim para Furtado não ocorre industrialização no Brasil? Em síntese, ele define com um argumento, a incapacidade técnica dos imigrantes que aqui estavam. Para ele é nos períodos de crise que um Estado forte através de medidas protecionistas é capaz de fomentar o desenvolvimento das manufaturas, como visto anteriormente ele considera o Brasil um sub sistema da Economia Lusitana,