Teste Pict rico

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Pesquisa Qualitativa em Psicologia
Professora: Isabela Saraiva de Queiroz
Alunos: Hilton Rodrigues, Márcia Prates, Rafaela Martini, Tamara Franklin

Artigo analisado: Características Psicométricas do Teste Pictórico de Perfis Cognitivos¹

Problema:
O Teste Pictórico dos Perfis Cognitivos é um instrumento auxiliar útil na avaliação de transtornos de personalidade preciso e válido?

Objetivo:
O objetivo do trabalho foi avaliar as propriedades psicométricas do Teste Pictórico dos Perfis Cognitivos (TPPC), por meio da verificação da consistência interna e da validade convergente (correlação) com a versão brasileira do Personality Belief Questionnaire – Short Form (PBQ-SF).

Justificativa:
Comprovar através de dados empíricos se os dois instrumentos, TPPC e PBQ-SF, medem os mesmos perfis cognitivos e apresentam as mesmas propriedades psicométricas, fornecendo apoio para a validade e precisão do TPPC.

Referencial teórico:
O modelo cognitivo beckiniano que identifica e trabalha com três níveis de cognição: as crenças centrais, os pensamentos intermediários e os pensamentos automáticos. Segundo J. Beck (1997), os pensamentos automáticos são aqueles que normalmente ocorrem diariamente, nos diferentes contextos e momentos do dia a dia, a maioria dos quais sem reflexão consciente, pois acontecem de forma automática, involuntária e repentina. Eles têm um papel importante nessa abordagem terapêutica porque ajudam a entender o modo de agir e sentir do indivíduo em resposta aos estímulos ambientais em que vive. Eles atuam como um filtro pelo qual as situações são avaliadas agindo como um viés interpretativo da realidade experimentada.
A partir dos pensamentos automáticos é possível chegar a níveis de cognição mais profundos: as crenças centrais e intermediárias (Knapp, 2004; Padesky, 1994). Essas crenças e os pensamentos automáticos se inter-relacionam: as crenças centrais constituem fontes ou matrizes que moldam as crenças