teste de chama
INTRODUÇÃO
Manuseio do Bico de Bunsen
Geralmente, o aquecimento em laboratório é feito utilizando-se queimadores de gases combustíveis, sendo o mais simples deles o Bico de Bunsen, (Figura 1). Outros tipos desses queimadores também são utilizados, o bico de Becker e o bico de Tirril, os quais são uma modificação do bico de Bunsen.
Basicamente, o bico de gás consiste em um tubo metálico que, em sua base, apresenta um dispositivo para entrada de gás e outro dispositivo rotatório que controla a entrada de ar. À medida que o gás sobe pelo tubo do queimador, o ar é injetado através de orifícios situados um pouco a cima da base. A quantidade de ar pode ser controlada girando-se o anel que fica sobre os orifícios. O combustível usado em nossos laboratórios é o gás liquefeito de petróleo. Quando o bico está em uso, o combustível mistura-se com o ar no interior do tubo metálico e queima na sua extremidade superior.
A etapa inicial para acender um bico de gás é fechar a entrada de ar e posicionar o queimador longe de objetos ou frascos ou substâncias inflamáveis. A seguir, deve-se riscar o fósforo, abrir o gás e acender o queimador. A chama obtida será grande, luminosa, amarela e não muito quente, devido ao fornecimento insuficiente de oxigênio para a queima completa do combustível. Essa chama é “fria” e inadequada ao uso, porque a mistura é pouco oxidante.
Figura 1: Representação esquemática do Bico de Bunsen.
Para que uma chama mais quente seja obtida, deve-se deixar o ar entrar gradualmente no sistema, até que sua coloração se torne azulada, a qual é denominada chama não-luminosa. Uma chama não luminosa de Bunsen consiste em três partes (Figura 2): um cone interno azul, compreendendo principalmente gás não queimado, que é a região mais fria, chamada de zona redutora (ADB), um cone externo, quase invisível, chamada de zona oxidante (ACB) no qual se produz a combustão completa dos gases e uma ponta luminosa pode ser