Terrorismo

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Terrorismo
O terrorismo há muito tempo, vem sendo objeto de estudo das Relações Internacionais. Isso, entretanto, não impediu que profissionais de outras áreas também se aventurassem em desenvolver teorias visando conceitualizar tal fenômeno. Como consequência, gerou-se uma gama de abordagens diversas, que traziam à tona questões mal discutidas e por vezes, definições simplistas e tendenciosamente reducionistas.
Tudo isso, entretanto, não impossibilitaria que o terrorismo fosse estudado. Como afirma Gibbs, mesmo que não haja uma definição exata, existe ao menos um ponto de partida que encaminhe toda a pesquisa.
Ao partir da ideia de que terrorismo seja a violência ilegal ou simplesmente à ameaça de violência dirigida a humanos e objetos em geral, Gibbs pontua cinco pontos de partida que servirão para o desenvolvimento de seu raciocínio.
Suas argumentações são dirigidas aos reducionismos usualmente feitos ao conceitualizar o terrorismo. Questiona o fato de tal fenômeno ser considerado necessariamente ilegal, ser tratado como um crime. Argumenta se todo terrorismo tem um objetivo político e se só agem em oposição ao governo. Questiona também como se identifica a questão de violência, medo e terror utilizados no terrorismo, como uma estratégia distinta de operações militares em uma guerra.
Reitera, porém, que o terrorismo não é algo convencional e que procura clandestinamente ou não uma alteração ou até a manutenção de um status quo. Alega que ele pode ser motivado pela vulnerabilidade aparente de um grupo ou pessoa cujas reações são oriundas de diversas causas. E que por isso cada caso merece um estudo único, livre da influencia da opinião pessoal e de teorias que buscam generalizar ações específicas.
Seguindo uma linha de pensamento muito parecida, Shanaham disserta sobre os reducionismos e traz como foco central o julgamento moral dos atos terroristas.
Para Shanaham a existência de diversas teorias, somado a falta de um estudo mais crítico dos

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