terceiro setor

Aula: Terceiro Setor – Carlos Montaño
Instrumentos: exposição oral, quadro
Objetivo: Clarear o entendimento acerca do termo terceiro setor que, por ser impreciso, confunde a preensão do fenômeno de minimização estatal perante as áreas socais. E fomentar o debate sobre a funcional fetichização de conceitos na cena contemporânea, como instrumento de legitimação do ideário da classe burguesa.

O capitalismo neoliberal contemporâneo afirma a existência de três setores distintos: o primeiro é o Estado, o segundo é o Mercado e o terceiro seria a sociedade civil. No texto Terceiro Setor: o fenômeno real por trás do conceito ideológico, Carlos Montano irá questionar esse termo, alegando que ele não se refere nem a terceiro e nem a setor, mas reconhece que ele surge para designar um fenômeno real. Não é terceiro porque está vinculado ao Estado, Montano afirma isso baseado na teoria de Estado Ampliado de Gramsci, onde a sociedade civil é anexada ao Estado, que era composto num primeiro momento apenas pela sociedade política, dando a ele novas atribuições referentes ao consenso.
Montano explica como os criadores do termo terceiro setor o definem, para eles o terceiro setor diz respeito a organizações mais ou menos formais da sociedade civil, são elas; organizações não lucrativas e não governamentais/ instituições de caridade/ atividades filantrópicas/ ações voluntarias/ aloés solidarias/ atividades pontuais e informais.
Para o senso comum o terceiro setor se refere a; primeiro atividades publicas desenvolvidas por particulares, segundo a função social de respostas as necessidades sociais e terceiro a valores de solidariedade e ajuda mutua. A partir desse entendimento, o terceiro setor aparece como totalmente desvinculado dos outros dois setores. Mas se a gente considerar a realidade como um todo, logo fica claro que esse termo é no minimo inadequado, uma vez que a realidade nao pode ser dividida em setores. Essa divisão da sociedade em esferas, é, na verdade, um