terceiro setor

REFLEXÕES SOBRE O CRESCIMENTO DO TERCEIRO SETOR E ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS E SEU EFEITO NO PAPEL DO ADMINISTRADOR.

RESUMO

As organizações estatais representam uma pluralidade de estruturas, tendo como característica comum o fato de terem se originado de uma mesma fonte, o Governo. Essas organizações costumam se posicionar em áreas específicas de atuação e, em geral, detendo o monopólio ou o controle de mercado, onde empresas privadas teriam dificuldade de vido a necessidade de manutenção de preços.
O crescimento das estatais aconteceu de maneira pouco planejada, o que acabou limitando a possibilidade de realização de estratégias conjuntas, não somente entre as esferas federal, estadual e municipal, mas também entre órgãos da administração direta e indireta. As organizações do segundo setor são pressionadas a agir de forma responsável em seus relacionamentos internos e externos.
Os novos tempos caracterizam-se por uma postura mais exigente dos clientes, inclinados a interagir com organizações éticas, com boa imagem institucional no mercado, e que atuem de forma ecologicamente responsável.
Procurando espaço entre o Primeiro e o Segundo setor, surgem as ONGs e demais tipos de organizações sociais para a prestação de serviços públicos a sociedade, na forma do Terceiro Setor. Organizações não governamentais, como entidades de natureza privada e sem fins lucrativos, juridicamente se caracterizam como associações ou fundações.
Nesse tipo de organização enquadram-se as organizações da sociedade civil, organizações sociais, organizações da sociedade civil de interesse público. As ONGs podem ter como foco de atuação; educação, saúde, cultura, comunidade, apoio a criança e ao adolescente, voluntariado, meio ambiente, entre outras áreas.
Estima-se que o numero de entidades que compõem o Terceiro Setor seja superior a 540 mil, incluindo ONGs, fundações, associações civis e unidades assistenciais. As ONGs brasileiras se caracterizam menos pela atuação em