Terceirização em RH

ANÁLISE DO ARTIGO TERCEIRIZAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS: TEORIA VS. PRÁTICA EM UM ESTUDO MULTICASO
As organizações estão inseridas em um ambiente muito dinâmico, com a presença cada vez maior de concorrentes, e consumidores mais exigentes. Diante disto as organizações buscam alternativas de gestão que melhorem seu desempenho organizacional e aumentem seu nível de vantagens competitivas sobre os concorrentes.
Dentre as várias ferramentas e práticas de gestão existentes, a terceirização vem ganhando cada vez mais destaque, não apenas no ramo empresarial como também em pesquisas acadêmicas. (MACHADO, D.Q; IPIRANGA, A.S.R; MATOS, F.R.N, 2013)
Brasil (1993, p.7-8) define terceirização como “um processo de transferência, dentro da firma (empresa-origem), de funções que podem ser executadas por outras empresas (empresas-destino). Essas funções incluem atividades de apoio ou aquelas diretamente relacionadas com o processo de produção da firma”.
Existem processos ou atividades que seriam melhor executadas por outras corporações e também não são atividades principais do negócio. Ao terceirizar tais processos, a empresa concentra sua maior atenção para os processos essenciais e para as atividades fins da organização promovendo uma maior qualidade e melhores resultados. Assim, demonstra Giosa (1997 apud MACHADO, D.Q; IPIRANGA, A.S.R; MATOS, F.R.N, 2013) que a terceirização promove um crescimento da competitividade e agilidade na realização das atividades essenciais da organização ao reduzir o tempo gasto com atividades secundárias.
Além da concentração das competências essenciais, as organizações buscam ao terceirizar o acesso a novos recursos e conhecimentos, a concentração e redução de custos diretos e indiretos, o aumento do nível de eficiência e de flexibilidade, dentre outros. (FRAZZETTO,2011; POWER; DESOUZA; BONIFAZI, 2006; VALENÇA; BARBOSA, 2002; PINHEIRO, 1999 apud MACHADO, D.Q; IPIRANGA, A.S.R; MATOS, F.R.N, 2013).
Segundo Brasil (1993) e Korane (2011) (apud