Ter ou ser?!

São muitas as transformações ocorridas no cotidiano, e isso afeta toda a humanidade, pois todas as transformações têm um sentido, seja para a vida profissional, social, pessoal ou familiar, mas sempre acarreta em várias consequências diante da reação a tais mudanças, o que por sua vez reflete na crescente busca por qualificação, na preocupação de estabilidade profissional e financeira que garanta suprir as necessidades básicas, e ainda permitir o conforto e lazer junto à família e amigos. Além da satisfação pessoal, satisfação do ego, da necessidade de ser reconhecido, ou de ter seus esforços reconhecidos.

Algumas pessoas chegam a viver fases totalmente opostas, hora acredita que viver o momento é a melhor opção, agindo até mesmo de modo inconsequente, pois não se sabe se o “amanhã” poderá ser vivido com o mesmo entusiasmo, intensidade, com as mesmas oportunidades, agindo por impulso, vivendo o presente sem

pensar nas possíveis consequências futuras. Já depois vive-se a fase do tudo planejado, onde tudo tem seu tempo, onde cada escolha implica em uma renúncia, onde é preciso fazer certos esforços e sacrifícios visando um bem maior. Mas até que ponto deve levar cada situação ao estremo?

Tudo isso acontece, todas as escolhas são tomadas de acordo com o que a pessoa deseja ser ou ter no momento. Talvez queira se tornar um bom profissional, ocupando um cargo de respeito e responsabilidade, mostrando suas habilidades e competências, fruto de estudos, esforços de aprendizagem e conhecimento contínuo. Isto pode ocorrer no intuito de conquistar status, ou então apenas de garantir tranquilidade no seu dia a dia e de todos que fazem parte de sua rotina. Porém, sempre exige abrir mão de algo, e é preciso tomar cuidado para não haver esgotamento, seja físico, mental, seja se privar da convivência familiar ou até mesmo tempo para si.

Quando a pessoa tem como prioridade ser reconhecido enquanto bom profissional, capaz e habilidoso, este está sempre atento à